Sobre o livro: 2024 / Há lugares onde as palavras de romances e poemas são ouvidas de todos os lugares, e os nomes dos habitantes fazem pensar nos heróis de literatura mundial. A cidade de Timpamara é um desses lugares desde que uma fábrica de papel foi construída aqui, há muitos anos. Na década de 1960, uma sepultura sem identificação é descoberta no cemitério da cidade, cujo segredo está destinado a ser revelado ao coxo bibliotecário e zelador do cemitério. Astolfo Maglinverno. Tal como o monge medieval do romance de Umberto Eco, Malinverno é fascinado pelas histórias e mistérios do universo. Amante de livros e de imaginação fértil, Astolfo mistura as tramas dos romances com os destinos dos Timpamarans - vivos e mortos, mas o que mais o intriga é uma lápide sem nome ou data com a fotografia de uma mulher. Com o tempo, ele decide desvendar o segredo dessa pessoa. Astolfo a chama de Emma Rouault, como a heroína de Madame Bovary, de Flaubert. Alguns meses depois, ele encontra uma flor na frente da lápide de Emma. O que isso significa? As flores continuam aparecendo até que algumas semanas depois, Astolfo vê uma mulher deixando outra flor e, para surpresa de Astolfo, ela é idêntica à imagem da misteriosa Emma…